domingo, 27 de setembro de 2009

"O futuro depende de nós" 2ª parte

As conversas por mensagem e a ilusão, tema principal da conversa. Pediste-me e eu dei-te o meu mail. A conversa no msn. A conversa pelo telemovel, aquela em que o carregas-te. A conversa do não te iludas, do não me quero envolver, do não devo nada a ninguém. Acabou na conversa das drogas.
Acabou. Até uma próxima conversa, conversa esta de religiões, a história de Beno, nada ainda me puchava para ti, senão o jogo que fazias comigo.
Até ao dia que me encontrei contigo novamente, quando realmente percebi que tu eras aquela pessoa bonita, bem constituida e que eu não quis ter dado importância.
E aí, nesse momento surgiu aquele interesse miudo de te querer beijar, fiquei perplexo a olhar para a cara linda que tens. Acabou a noite e nada tinha surgido, senão o meu espanto pela beleza que transmites...
Fui embora, naquele comboio só me queria lembrar do quanto adorei o teu adeus, a tua cara meiguinha me fez sentir tão bem, tão único.
...

"O futuro depende de nós"

Aquele dia que me fez conhecer-te, aquele dia em que eu não estava para te conhecer, aquele número que eu não quis que o Rui me desse, aquele momento... Foi apenas um nada, nada significou, nada de nada.
O meu estado confesso que não era o melhor, onde estava a minha sobriedade?
Bem, bendita moca que me fez ir até ti, bendita a tua mão no ar e benditos os teus amigos que te foderam.
Foi tudo uma noite, uma noite como uma qualquer, mas foi nessa noite que eu te conheci, que me faz sentir bem agora.
Parece que foi ontem, recordo-me tão bem das personagens que lá estavam. Tu, o JP, o Rui, o Filipe e o Moelas.

Elementos significarivos da noite:
. boxers da B.D
. mão do moelas
. aparição do Miguel
. conversa dos enfermeiros
. insistência do Rui
. o "não te iludas"
. ...

isto é apenas o inicio do resumo daquela noite curta

Incontinência

Desrespeitei os segredos
Invadi privacidades
Serei um ser maligno?
Houve vezes em que me lembrei de te assombrar, lançar-te um feitiço e libertar a minha maldade.
O anjo que sou, não me deixa nem permite que tal coisa seja feita, em prol do teu lindo nome.
Agora no purgatório sou condenado à tua inexistência, mesmo ainda que tu existas.
Estou proíbido de te ver, sinto-me cego, se não te posso ver mais dessisto de querer continuar a ver o mundo. Já nem sinto o teu cheiro, esse aroma incandescente.
Perdi quase tudo de ti, amaldiçoaram-me com pragas rogadas, maus olhados, mal de inveja, raiva, feitiçarias e males desconhecidos. O que me resta deste sofrimento são as memórias, estas ninguém as consegue apagar.
Livrem-me deste inferno.

Depois de reflectir:
Esta é a maldição do amor.
Não sofro por ti, sofro por não te querer esquecer Pedro, meu nome, irei lembrar-te sempre.

P.S - "Lembrança" - uma das memórias que nunca vão ser esquecidas.
(oferecida no último dia da queima do Porto)